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13.2.07

Foro de São Paulo

O Foro de São Paulo é um perigo para o hemisfério.

por Diario Las Américas em 06 de fevereiro de 2007

© 2007 MidiaSemMascara.org

O engenheiro venezuelano Alejandro Peña Esclusa qualifica o Foro de São Paulo (FSP), de política internacional, como um perigo para o hemisfério e o descreve como um projeto continental com vistas a uma expansão coletivista mundial.
Em entrevista ao Diario Las Américas, Peña Esclusa, opositor há pelo menos oito anos do presidente de seu país, Hugo Chávez (um dos cabeças do FSP), referiu-se precisamente aos acordos de Chávez com o Irã que abriu as portas a Ahmadinejad, não só as da Venezuela como do resto da América. Por esta razão o terrorismo está mais perto dos Estados Unidos e quer utilizar a América Latina como plataforma para poder atuar, contando com o respaldo do FSP.
Peña Esclusa é um expert em América Latina e especialmente no FSP, organização à qual deu seguimento desde que foi fundada em 1990 por Fidel Castro com o apoio do Partido dos Trabalhadores, do Brasil, “com a finalidade de reagrupar todas as forças de esquerda da região, desmanteladas pelo colapso do socialismo real”.
Peña Esclusa tem viajado por toda a América advertindo sobre o perigo que esse FSP representa para a segurança hemisférica, e assegura que o tempo lhe deu razão porque agora a maioria dos presidentes da América Latina formam parte do FSP, quer seja da ala radical, quer da suposta ala moderada.
Na ala radical estariam Evo Morales, Daniel Ortega, Hugo Chávez e Fidel Castro e na ala moderada estariam Tabaré Vázquez, Michelle Bachelet, Néstor Kirchner, Lula da Silva e Omar Torrijos, de modo que têm o controle da maioria da América Latina. E nos que não têm o controle, como México, Peru, Colômbia e El Salvador, têm respecivamente um López Obrador, Ollanta Humala, as FARC e o ELN, e o FMLN, tratando de desestabilizá-los.
Peña Esclusa considera que a situação por ele anunciada converteu-se em uma ameaça clara e real à segurança hemisférica, tanto pela quantidade de membros do FSP que são atualmente governos, quanto pelos acordos de Chávez com os Estados terroristas.
Para Peña Esclusa a suposta divisão entre as esquerdas da América não existe mas são apenas diferentes estilos de governos, radicais e moderados, que convivem dentro do FSP e se apóiam mutuamente, e cita em apoio à sua tese o documento aprovado no último Encontro do Foro de São Paulo efetuado em El Salvador, de 12 a 14 de janeiro, no qual deixaram bem claro que não existem duas esquerdas, que são estilos e estratégias diferentes, que dependem das circunstâncias de luta de cada país. E, embora seja certo que Chávez, Evo Morales e Fidel Castro têm um estilo diferente dos de Lula, Tabaré Vázquez, Kirchner e Bachelet, cada vez que Chávez está com problemas Lula e seus companheiros “moderados” saem a apoiá-lo, tendo votado nele para o assento do Conselho de Segurança da ONU. Lula esteve participando do Foro Econômico Mundial que acaba de se realizar em Davos, Suíça, defendendo Chávez e Evo Morales; Kirchner foi à Espanha para falar bem de Chávez e Evo Morales. “E não só falam bem deles, como não denunciam o que Chávez faz. Lula não diz nada do fechamento dos canais de televisão, da perseguição aos presos políticos, das fraudes eleitorais, não renega as FARC e o ELN, bandos terroristas que se financiam com o dinheiro do narcotráfico e, do mesmo modo que as FARC e o ELN, continua pertencendo ao FSP”. E arremata dizendo que “são estilos diferentes de uma mesma esquerda que tem um mesmo projeto castro-comunista para a América”.
O Foro de São Paulo começou como uma estrutura informal. Quando foi fundado só um membro era governo: Cuba. Agora têm o controle de vários governos e utilizam as chancelarias e demais estruturas de governo para promover as mesmas idéias. “Com o passar do tempo converteu-se em uma internacional política e agora estão se expandindo internacionalmente, através do Fórum Social Mundial, estabelecendo contatos com o Irã, com a Coréia do Norte, de governo para governo. Quer dizer, o FSP foi a crisálida onde nasceu uma estrutura que agora já governa nações inteiras”.
O entrevistado expressa que um dos pontos que esteve enfatizando neste giro que está realizando pelo continente, da qual é parte a conferência que está dando nesta segunda-feira no Instituto de Estudos Cubanos e Cubano-Americanos da Universidade de Miami é que cada país, no nível nacional, está se enfrentando com o gerente local do FSP internacional que não respeita soberanias nem fronteiras, que considera a América Latina como um só território e tomam decisões globais para cada país. “Dito de outra forma, as FARC não são uma estrutura colombiana, senão a representação colombiana da estrutura internacional do FSP. Do mesmo modo, o FMLN não é um partido nacional, pois recebe instruções e atua conforme os planos do FSP e assim sucessivamente; são delegações regionais de uma estrutura internacional”.
O Foro de São Paulo sofreu uma mudança de fase quando Chávez chegou à presidência e quando Lula alcançou o poder no Brasil. Aí começou a expansão em grande escala.
Peña Esclusa insistiu finalmente na necessidade da divulgação destas realidades que está denunciando, porém considera fundamentalmente que o que faz falta é a coordenação de uma frente para produzir uma batalha internacional, contra um inimigo que é internacional.

Fonte: http://www.diariolasamericas.com/news.php?nid=21830&pag=2

Vale a pena conferir!!!

O outro lado.

Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I

por João Luiz Mauad em 08 de fevereiro de 2007

© 2007 MidiaSemMascara.org

Não sou cientista. Entendo muito pouco ou quase nada de meteorologia ou climatologia. Porém, penso que, como disse recentemente o dinamarquês Bjorn Lomborg, “se nós estamos prestes a embarcar no mais caro projeto político de todos os tempos”, cujas propostas, se efetivadas, mexeriam profundamente com os alicerces da nossa civilização, “talvez nós devêssemos estar certos de que tal projeto está apoiado em solo rígido, em fatos reais, e não apenas nos fatos convenientes.”
Infelizmente, quando o assunto é “aquecimento global”, o que estamos assistindo é a uma campanha sem precedentes, onde praticamente só um lado divulga os seus estudos e conclusões, enquanto o outro, composto de gente chamada pejorativamente de “céticos” ou “negadores”, sofre todo tipo de perseguição e discriminação, chegando, muitas vezes, a ser comparada aos “negadores do holocausto”.
Por isso, resolvi divulgar um extrato de algumas opiniões que divergem daquelas recentemente divulgadas pela ONU ou pelo Sr. Al Gore, as quais certamente jamais serão publicadas na grande mídia brasileira. Por razões óbvias, evitei transcrever muitos dados ou conclusões técnicas, atendo-me ao aspecto político em geral. Todos os documentos e opiniões aqui mencionados estão devidamente acompanhados dos respectivos links, onde poderão ser consultados. Ao visitar as páginas indicadas, os eventuais interessados poderão encontrar outros links e iniciar suas próprias pesquisas a respeito, inclusive de caráter técnico mais profundo.
***
1. The Leipzig Declaration on Global Climate Change - Declaração assinada por cerca de 80 cientistas de várias nacionalidades.
(http://www.sepp.org/policy%20declarations/LDrevised.html)

“Combustíveis fósseis são hoje a principal fonte de energia e ela é essencial para o crescimento econômico. Estabilizar os níveis atmosféricos de dióxido de carbono irá requerer que o uso de combustíveis seja cortado em até 60 a 80% em todo o planeta.
Num mundo onde a pobreza é o maior poluente social, qualquer restrição ao uso de energia ... deve ser vista com cautela.
Baseados nas evidências disponíveis, nós não podemos endossar a visão, politicamente inspirada, que imagina catástrofes climáticas e sugere ações precipitadas. Por esta razão, nós consideramos que as políticas de controle drástico das emissões, como as previstas na conferência de Kioto, carecem de suporte científico crível e são prematuras.”
2. The Oregon Petition Project - Petição assinada por cerca de 17.000 cientistas (http://www.oism.org/oism/s32p31.htm)
“A hipótese do aquecimento global tem falhado em cada experimento teste relevante. Ela sobrevive somente nos sonhos dos anti-tecnologistas ... Os Estados Unidos estão muito perto de adotar um acordo internacional que propõe o rateio do uso de energia e tecnologias que dependem do carvão, do óleo, do gás natural e alguns outros componentes orgânicos.
Esta ameaça é , em nossa opinião, baseada em idéias defeituosas. Pesquisas sobre as alterações climáticas não mostram que o uso humano de hidrocarnonetos é nocivo. Ao contrário, há boas evidências de que o aumento do dióxido de carbono na atmosfera seria ambientalmente útil.”
3. Carta aberta ao Primeiro Ministro Canadense - subscrita por 60 cientistas do país em abril de 2006.
(http://www.canada.com/components/print.aspx?id=3711460e-bd5a-475d-a6be-4db87559d605)
“Evidências ... não sustentam os atuais modelos climáticos gerados em computador e, portanto, há pouca razão para confiar nos prognósticos deles derivados. Entretanto, isto foi precisamente o que as Nações Unidas fizeram ao criar e promover o Protocolo de Kioto, e ainda fazem com as previsões alarmistas, nas quais as políticas climáticas do Canadá estão baseadas...
Os estudos das mudanças climáticas a nível global são, como o senhor mesmo disse, uma “ciência emergente”, talvez a mais complexa já atacada. Muitos anos ainda serão necessários antes que nós possamos entender adequadamente o sistema climático da terra. Entretanto, avanços significativos foram feitos desde que o protocolo foi criado, muitos dos quais estão nos levando para longe da certeza sobre o aumento dos gases estufa.
“A mudança do clima é real” é a frase sem significado usada repetidamente pelos ativistas para convencer o público de que uma catástrofe climática está prestes a ocorrer e que a humanidade é a causa. Tais preocupações não se justificam. O clima do planeta muda a toda hora devido a causas naturais e o impacto [da atividade do ser] humano permanece impossível de se distinguir.”
4. Conferência do Dr. Michael Crichton, em Washington D.C, jan/2005. (http://www.crichton-official.com/speeches/index.html)
“Como vocês já devem ter escutado muitas vezes, “há consenso entre os climatologistas sobre a crença no aquecimento global”. Historicamente, aludir ao consenso tem sido o primeiro refúgio dos canalhas: é uma forma de evitar o debate, afirmando que o assunto já está resolvido.
Sejamos claros: o trabalho científico não tem nada a ver com consensos. O consenso é algo próprio da política. A ciência, pelo contrário, requer que um só investigador tenha razão, o que significa que obtenha resultados que sejam verificáveis em relação ao mundo real. Em ciência, o consenso é irrelevante. O que importa são os resultados reproduzíveis. Os grandes cientistas da história são grandes precisamente porque romperam os consensos.”
5. Artigo do Prof. Richard Lindzen no Wall Street Journal
(http://www.opinionjournal.com/extra/?id=110008220)
“Afirmações cientificamente ambíguas sobre o clima são injetadas diariamente na mídia pelos interessados no alarmismo, fazendo crescer o suporte político dos “policy makers”, que, como num moto-perpétuo, irão suprir os fundos necessários para mais pesquisas científicas e alimentar mais alarmes para incrementar o suporte político. Afinal, quem colocará dinheiro em ciência – não importa se para a AIDS, o espaço ou o clima – onde não houver nada realmente alarmante? Realmente, o sucesso do alarmismo climático pode ser avaliado pelo aumento dos gastos federais em pesquisas climáticas: de umas poucas centenas de milhões de dólares pré-1990 para US$ 1.7 bilhão hoje. Isto pode ser visto também nos altos investimentos em pesquisas por tecnologias alternativas, tais como energia solar, eólica, hidrogênio, etanol, etc...
Mas há um lado mais sinistro ainda em todo esse frenesi. Cientistas que não concordam com o clima de alarmismo têm visto seus fundos de pesquisa desaparecer, seu trabalho ser escarnecido, além de serem acusados de serviçais da indústria petrolífera, “hackers” da ciência ou coisa pior...”
6. Artigo do Professor Claude Allegre no L’Express, 21/09/06. Allegre é um dos mais condecorados geofísicos franceses e membro das Academias americana e francesa de ciências. É também autor de mais de 100 artigos científicos e 11 livros, tendo recebido inúmeros prêmios científicos. (http://www.epw.senate.gov/fact.cfm?party=rep&id=264835).


Temos que ouvir o outro lado!!!! Um Abraço.

23.1.07

OSCAR 2007

INDICADOS AO OSCAR 2007

Melhor Filme

A Rainha
Babel
Cartas de Iwo Jimma
Os Infiltrados
Pequena Miss Sunshine

Melhor Direção

Clint Eastwood (Cartas de Iwo Jima)
Martin Scorsese (Os Infiltrados)
Stephen Frears(A Rainha)
Alejandro González Iñárritu (Babel)
Paul Greengrass (Vôo United 93)

Melhor Filme Estrangeiro

O Labirinto do Fauno, de Guillermo Del Toro (México)
The Lives of Others, de Florian Henckel von Donnersmarck (Alemanha)
Days of Glory, de Rachid Bouchareb (Argélia)
Water, de Deepa Mehta (Canadá)
After the Wedding, de Susanne Bier (Dinamarca)

Melhor Ator

Forest Whitaker (O Último Rei da Escócia)
Leonardo DiCaprio (Os Infiltrados)
Peter O'Toole (Venus)
Ryan Gosling (Half Nelson)
Will Smith (À Procura da Felicidade)

Melhor Ator Coadjuvante

Alan Arkin (Pequena Miss Sunshine)
Jackie Earle Haley (Pecados Íntimos)
Eddie Murphy (Dreamgirls)
Mark Wahlberg (Os Inflitrados)
Djimon Hounsou (Blood Diamond)

Melhor Atriz

Helen Mirren (A Rainha)
Judi Dench (Notas Sobre um Escândalo)
Kate Winslet (Pecados Íntimos)
Meryl Streep (O Diabo Veste Prada)
Penélope Cruz (Volver)

Melhor Atriz Coadjuvante

Adriana Barraza (Babel)
Cate Blanchett (Notas sobre um Escândalo)
Abigail Breslin (Pequena Miss Sunsshine)
Jennifer Hudson (Dreamgirls)
Rinko Kikuchi (Babel)

Melhor Roteiro Original

Babel
Cartas de Iwo Jima
O Labirinto do Fauno
Pequena Miss Sunshine
A Rainha

Melhor Roteiro Adaptado

Borat
Filhos da Esperança
Os Infiltrados
Notas Sobre um Escândalo
Pecados Íntimos

Melhor Filme de Animação

Carros
A Casa Monstro
Happy Feet: O Pingüim

Melhor Direção de Arte

O Bom Pastor
Dreamgirls - Em Busca de um Sonho
O Grande Truque
O Labirinto do Fauno
Piratas do Caribe: O Baú da Morte

Melhor Fotografia

Dália Negra
Filhos da Esperança
O Grande Truque
O Ilusionista
O Labirinto do Fauno

Melhor Figurino

O Diabo Veste Prada
Dreamgirls - Em Busca de um Sonho
A Maldição da Flor Dourada
Maria Antonieta
A Rainha

Melhor Montagem

Babel
Diamante de Sangue
Filhos da Esperança
Os Infiltrados
Vôo United 93

Melhor Maquiagem

Apocalypto
Click
O Labirinto do Fauno

Melhor Trilha Sonora Original

Babel
The Good German
O Labirinto do Fauno
Notas Sobre um Escândalo
A Rainha

Melhor Canção Original

Our Town - Carros
Love You I Do - Dreamgirls - Em Busca de um Sonho
I Need To Wake Up - Uma Verdade Incoveniente
Listen - Dreamgirls
Patience - Dreamgirls

Melhor Edição de Som

Apocalypto
Cartas de Iwo Jima
A Conquista da Honra
Diamante de Sangue
Piratas do Caribe: O Baú da Morte

Melhor Som

Apocalypto
A Conquista da Honra
Diamante de Sangue
Dreamgirls - Em Busca de um Sonho
Piratas do Caribe: O Baú da Morte

Melhores Efeitos Visuais

Piratas do Caribe: O Baú da Morte
Poseidon
Superman - O Retorno

Melhor Documentário

Deliver Us From Evil
Iraq in Fragments
Jesus Camp
My Country, My Country
Uma Verdade Incoveniente

Melhor Documentário – Curta-Metragem

The Blood of Yingzhou District
Recycled Life
Rehearsing a Dream
Two Hands

Melhor Curta de Animação

The Danish Poet
Lifted
The Little Matchgirl
Maestro
No Time for Nuts

Melhor Curta-

MetragemBinta and the Great Idea (Binta y la Gran Idea)
Éramos Pocos (One Too Many)
Helmer & Son
The Saviour
West Bank Story

Artigo

A liberdade é um fluido

por Percival Puggina em 22 de janeiro de 2007


© 2007 MidiaSemMascara.org

A liberdade funciona como um único fluido em vários vasos comunicantes. Quando um dos vasos está entupido, o fluido não prossegue para os demais, derrama e se perde. A liberdade política se conecta à liberdade econômica, que está ligada à de consumir, que está associada à de adquirir e ter como seu (permitindo a propriedade privada), à de ir e vir, à de imprensa e opinião, e assim por diante. Os dois principais fatores capazes de entupir a comunicação entre esses vasos são a equivocada interferência do Estado e o mau uso da liberdade pelos indivíduos e suas organizações.
No primeiro caso, estados autoritários ou totalitários tendem a restringir uma, depois outra, e logo todas essas liberdades para ampliar sua própria esfera de poder recusando a livre decisão e o livre discernimento dos indivíduos. No segundo caso, tem-se, por exemplo, a ação predatória de agentes econômicos que utilizam instrumentos indecentes para eliminar a concorrência. Delfim Netto, que está longe de ser um comunista, afirmou certa vez em conferência que escutei: a irrestrita liberdade de mercado tende a acabar com a liberdade de mercado porque o sonho de todo ator da cena econômica é ficar sozinho no mercado.
Como em tudo mais, portanto, é preciso encontrar a justa medida, ou seja, manter abertos os canais por onde passa o fluido da liberdade, evitando quaisquer abusos que possam inibir sua livre circulação, sejam eles estatais (mediante ação política dos cidadãos), sejam privados (mediante ação política do Estado).
As fanfarronadas socialistas de Chávez, Morales e seus parceiros sul-americanos (veja quantas liberdades já foram agredidas por eles) não são do século XXI, como anunciam, mas do século XIX mesmo, época de sua formulação. Nada há no que dizem que não tenha sido dito então, e ao longo do século passado, por todos os comunistas que chegaram ao poder para implantar seus tenebrosos regimes. A única coisa nova é a denúncia do tal “neoliberalismo” como palavra capaz de acelerar a produção de adrenalina nas massas de manobra que arregimentam.
Os relatórios sobre liberdade econômica divulgados anualmente pela Heritage Foundation deveriam pôr sete palmos de terra sobre essas tolices. Acaba de sair o documento de 2007, no qual o Brasil ocupa a 70ª posição entre 157 países analisados. Os 10 primeiros são Hong Kong, Singapura, Austrália, Estados Unidos, Nova Zelândia, Reino Unido, Irlanda, Luxemburgo, Suíça e Canadá. Puxa vida, nenhum socialista! Ao mesmo tempo, os simpatizantes das fanfarronadas esquerdistas, para ficar apenas entre nossos vizinhos, são tão ricos e prósperos quanto Cuba (156º lugar), Venezuela (144º lugar), Bolívia (112º lugar), Equador (108º lugar). Tenha certeza, porém, leitor, que nenhuma universidade brasileira examinará esses dados, nem avaliará a relação entre as liberdades econômicas, os sistemas de governo, os Índices de Desenvolvimento Humano, os PIB per capita e os indicadores de liberdade de imprensa nos vários países. Bastaria isso para desmascarar suas perfídias ao saber e à verdade, em nome de uma ideologia que sepulta o futuro das gerações que deveriam estar educando.

Livro


Uma Obra Reveladora

Considerando a importância histórica do período abordado e sua influência nos dias atuais, considero a leitura de ''O Livro Negro do Comunismo'' essencial para uma complementação do que é ensinado nos bancos escolares. Através de fontes documentais e estatísticas convincentes, a obra mostra o quão utópica é a idéia de, artificialmente, se estabelecer uma igualdade que não tem condições de ser obtida ou, na melhor das hipóteses, mantida. Os autores, a maioria ex-militantes de partidos comunistas, deixam claro que o apego ao dinheiro é substituído pelo apego ao poder e, abordando exemplos em todo o mundo, mostram o quão violenta pode ser a imposição de uma política ''igualitária''.

Estrela Solitária


O Botafogo antes da Estrela Solitária

Foto do Botafogo de 1940.Em pé: Carvalho Leite. Zezé Moreira. Granhan Bell. Zezé Procópio. Nariz e Zarci.Agachados: Tadique. Aymoré Moreira. Pascoal. Nelson e Patesco.


O Botafogo dos tempos gloriosos ocupou, orgulhosamente, a sede colonial de General Severiano. Poucos conhecemos os fatos que deram origem a fusão entre o Botafogo Futebol Clube (fundado em 1904) e o Clube de Regatas Botafogo (fundado em 1894), resultando no atual Botafogo de Futebol e Regatas. Na prática, a união entre os dois clubes do mesmo bairro provocou poucas alterações, além, é evidente das de ordem patrimonial. No uniforme do clube, entretanto, a mudança foi significativa, fazendo do Botafogo de antes de 1942 (ano da fusão) uma equipe com uma camisa estranha, tão estranha que os mais fanáticos torcedores não seriam capazes, hoje em dia, de nela reconhecer a camisa do clube de sua preferência. Por mais no fundo do poço em que esteja, o Botafogo sem a estrela solitária não é Botafogo.Os primeiros passos para a união dos dois clubes foram dados em outubro de 1931, com uma consulta do pessoal do futebol a Antonio de Oliveira Castro, uma das glórias do regatas. Castro foi reticente. Para ele o momento não era oportuno porque o Clube de Regatas Botafogo estaria infiltrado de elementos tricolores, que não tinham onde praticar o remo. Onze anos depois, com as negociações sendo levadas com muito cuidado, em função da já conhecida infiltração tricolor, houve um imprevisto que acelerou os esforços para a fusão. Durante uma partida de basquetebol, no Mourisco, entre o regatas e o futebol, o jogador Antonio Albano, do Botafogo Futebol Clube, morreu de infarte em plena quadra, quando o marcador era de 23 a 21 para sua equipe. A morte de Albano precipitou os acontecimentos, pois os dirigentes dos dois clubes, emocionados, se uniram nas homenagens ao atleta morto. O resultado é que a 8 de dezembro de 1942, na sede de General Severiano, os dois Botafogo se uniram. E o futebol acabou ganhando, pois herdou do regatas a estrela solitária que persiste até hoje.

(Roberto Porto – A historia da foto)Tribuna da Imprensa

17.1.07

Galeria de Arte




Siron Franco:

Pintor, desenhista e escultor, Siron Franco nasceu em Goiás Velho, GO, em 1947. Passou sua infância e adolescência em Goiânia, tendo sua primeira orientação de pintura com D.J. Oliveira e Cleber Gouveia. Começou a ganhar a vida fazendo e vendendo retratos. A partir de 1965, decidiu concentrar-se no desenho, seguindo os esboços grotescos e irreais que tinha em mente. Entre 1969 e 1971 residiu em São Paulo, freqüentando os ateliês de Bernardo Cid e Walter Levi, em São Paulo e integrando o grupo que fez a exposição Surrealismo e Arte Fantástica, na Galeria Seta.Após ganhar o prêmio Viagem ao Exterior no Salão de Arte Moderna em 1975, viajou pela Europa entre 1976 e 78. Dono de uma técnica impecável dá uma atmosfera dramática a seus quadros com a utilização de tons escuros, cinza e marron. Com mais de 3.000 peças criadas, além de instalações e interferências, teve sua obra representada em mais de uma centena de coletivas em todo o mundo, incluindo os mais importantes salões e bienais.

Cinema


A Montanha dos Sete Abutres

Sinopse

Albuquerque, Novo México. O repórter veterano Charles Tatum (Kirk Douglas) foi despedido de 11 jornais, por 11 razões diversas. Ele está sem dinheiro, então pede a Jacob Q. Boot (Porter Hall), o dono do jornal local, que lhe dê um emprego e consegue. Seu plano era trabalhar ali no máximo dois meses, mas após um ano não surgiu nenhuma boa oportunidade nem aconteceu nada bem interessante que rendesse uma boa matéria. Tatum sente-se totalmente entediado e sem motivação, então recebe ordem para cobrir uma corrida de cascavéis. Aparentemente seria outra matéria sem o menor atrativo, mas ruma para o local acompanhado por Herbie Cook (Robert Arthur), um misto de auxiliar, motorista e fotógrafo. No meio do caminho param para abastecer o carro e Tatum acaba descobrindo que Leo Minosa (Richard Benedict) ficou preso em uma mina quando procurava por "relíquias indígenas". Tatum sente que esta reportagem pode ser a chance que ele esperava, mas para isto precisa ter controle da situação. Ele transforma o resgate de Leo em um assunto nacional, atraindo milhares de curiosos, cinegrafistas de noticiários e comentaristas de rádio, além de forçar Lorraine (Jan Sterling), a mulher de Leo, a se fazer passar como uma esposa arrasada. Na verdade ela ia abandonar Leo neste trágico momento, mas Tatum a fez ver que ela iria ganhar um bom dinheiro na sua lanchonete quando as pessoas chegassem para ver o acontecia. Para prolongar o circo Tatum reduz deliberadamente a velocidade do resgate de Leo, pois o ideal é que ele que preso por seis dias e não apenas por algumas horas.

15.1.07

Livros sobre música II


Nada Sera Como Antes - MBP Anos 70 - 30 Anos Depois

Depois de trabalhar durante toda a decada de 1970 como reporter de musica, em jornais e revistas, Ana Maria percebeu que tinha em maos uma parte da historia desta geracao que parecia nao ter acontecido.

Livros sobre música


Do maxixe ao funk, das músicas sobre fossa e amores mal resolvidos aos temas eróticos dos anos 80, de tabus como a virgindade às canções com temática gay. HISTÓRIA SEXUAL DA MPB, do jornalista Rodrigo Faour, é um livro expressivo, que relata a evolução comportamental do brasileiro nos temas de amor e sexo, no decorrer dos últimos dois séculos. Participe dessa festa da MPB!

12.1.07

Galeria de Arte




Claúdio Tozzi

Artista plástico paulistano Claudio Tozzi, 57 anos, construiu uma carreira exuberante. Das telas políticas dos anos 60, inspiradas em fotos de jornais, a exemplo de Estudante sendo preso (1968), passando pela ironia do figurativismo de Signo (2000), no qual ele trabalha a forma do parafuso para questionar o impasse da arte contemporânea, Tozzi sempre apostou na experimentação e na busca de novas linguagens.

7.1.07

Kambô - Vacina do Sapo

O sapo verde – phyllomedusa bicolor é a maior espécie do gênero da família Hylidae, que ocorre na Amazônia . Podendo ser encontrado em quase todos países amazônicos, como as Guianas, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia e Brasil. Principalmente no período das chuvas, sob árvores próximas aos igarapés. Onde coaxam por toda noite, anunciando chuva no dia seguinte.
Mas, é na madrugada, que são "colhidos" a fim de retirarem sua secreção cutânea, para fazer a “vacina do sapo”.

Tomar a vacina do sapo é uma prática antiga com fins medicinais, muito difundida entre os povos indígenas do Brasil e do Peru. A finalidade mais procurada é “tirar a panema”, ou seja, afastar a má sorte na caça e com as mulheres.
A vacina do sapo é considerada um remédio para muitos males pelas populações tradicionais do vale do Juruá, curando desde amarelão até dores em geral. Hoje, a vacina do sapo é utilizada também por seringueiros e vem sendo aplicada por alguns curandeiros nas cidades de Cruzeiro do Sul/AC e Rio Branco/AC.O efeito da vacina do sapo é curto, porém muito forte: "uma forte onda de calor, que sobe pelo corpo até a cabeça. A dilatação dos vasos sanguíneos parece provocar uma circulação mais veloz do sangue, deixando o rosto vermelho e, seguida fica pálido, a pressão baixa, podendo provocar náuseas, vomito e/ou diarréia. Durando cerca de 15 minutos. Sensação desagradável, que aos poucos retorna a normalidade, e a pessoa se sente mais leve, como se tivesse feito uma boa limpeza, causando uma maior disposição".
Pesquisa internacionalPesquisas científicas vem sendo realizadas sobre as propriedades da secreção de phyllomedusa bicolor desde a década de 80 ou antes. O primeiro a “descobrir” as propriedades da secreção para a ciência moderna, foi um grupo de pesquisadores italianos. Amostras das rãs foram levadas do Peru para um pesquisador nos EUA. (Pesquisador que já tinha pesquisado e patenteado anteriormente substancias da rã Epipedobates tricolor, utilizada tradicionalmente pelos povos indígenas do Equador). Também foram publicadas pesquisas sobre as propriedades da secreção por pesquisadores franceses e israelitas. Mais recente, a Universidade de Kentucky (EUA) está pesquisando (e patenteando) uma das substâncias encontradas na secreção do sapo em colaboração com a empresa farmacêutica Zymogenetics.

Resultados surpreendentesAs pesquisas revelaram que a secreção do phyllomedusa bicolor contém uma série de substâncias altamente eficazes, sendo as principais a dermorfina e a deltorfina, pertencentes ao grupo dos peptídeos. Estes dois peptídeos eram desconhecidos antes das pesquisas com o phyllomedusa bicolor. Dermorfina é um potente analgésico e deltorfina pode ser aplicada no tratamento da Ischemia. (um tipo de falta de circulação sanguínea e falta de oxigênio, que pode causar derrames). As substâncias da secreção do sapo também possuem propriedades antibióticas e de fortalecimento do sistema imunológico e ainda revelaram grande poder no tratamento do mal de Parkinson, Aids, câncer, depressão e outras doenças. Deltorfina e Dermorfina hoje estão sendo produzidos de forma sintética e os laboratórios podem adquirir-las através de compra on-line. (
Clique aqui para um site de venda).