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Blog de Ricardo Noblat: colunista do jornal O Globo com notícias sobre política direto de Brasília - Ricardo Noblat: O Globo

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Palestras Rodrigo Pimentel: Missao dada é Missão Cumprida!

Palestras Rodrigo Pimentel: Missao dada é Missão Cumprida!: "CONSTRUINDO UMA TROPA DE ELITESob a Inspiração do filme 'Tropa de Elite', a palestra propõem estabelecer a relação entre a realidade do BOPE..."
INDICADOS AO OSCAR 2011

Melhor filme
Cisne Negro
O Vencedor
A Origem
O Discurso do Rei
A Rede Social
Minhas Mães e meu Pai
Toy Story 3
127 Horas
Bravura Indômita
Inverno da Alma

Melhor diretor

Darren Aronovsky – Cisne Negro
David Fincher – A Rede Social
Tom Hooper – O Discurso do Rei
David O. Russell – O Vencedor
Joel e Ethan Coen – Bravura Indômita

Melhor ator

Jesse Eisenberg – A Rede Social
Colin Firth – O Discurso do Rei
James Franco – 127 Horas
Jeff Bridges – Bravura Indômita
Javier Bardem – Biutiful

Melhor atriz

Nicole Kidman – Reencontrando a Felicidade
Jennifer Lawrence – Inverno da Alma
Natalie Portman – Cisne Negro
Michelle Williams – Blue Valentine
Annette Bening – Minhas Mães e meu Pai

Melhor ator coadjuvante

Christian Bale – O Vencedor
Jeremy Renner – Atração Perigosa
Geoffrey Rush – O Discurso do Rei
John Hawkes – Inverno da Alma
Mark Ruffalo – Minhas Mães e meu Pai

Melhor atriz coadjuvante

Amy Adams – O Vencedor
Helena Bonham Carter – O Discurso do Rei
Jacki Weaver – Animal Kingdom
Melissa Leo – O Vencedor
Hailee Steinfeld – Bravura Indômita

Melhor longa animado

Como Treinar o Seu Dragão
O Mágico
Toy Story 3

Melhor filme em lingua estrangeira

Biutiful
Fora-da-Lei
Dente Canino
Incendies
Em um Mundo Melhor

Melhor direção de arte

Alice no País das Maravilhas
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I
A Origem
O Discurso do Rei
Bravura Indômita

Melhor fotografia

Cisne Negro
A Origem
O Discurso do Rei
A Rede Social
Bravura Indômita

Melhor figurino

Alice no País das Maravilhas
I am Love
O Discurso do Rei
The Tempest
Bravura Indômita

Melhor montagem

Cisne Negro
O Vencedor
O Discurso do Rei
A Rede Social
127 Horas

Melhor documentário

Lixo Extraordinário
Exit Through the Gift Shop
Trabalho Interno
Gasland
Restrepo

Melhor documentário em curta-metragem

Killing in the Name
Poster Girl
Strangers no More
Sun Come Up
The Warriors of Qiugang

Melhor trilha sonora

Alexandre Desplat – O Discurso do Rei
John Powell – Como Treinar o seu Dragão
A.R. Rahman – 127 Horas
Trent Reznor e Atticus Ross – A Rede Social
Hans Zimmer – A Origem

Melhor canção original

“Coming Home” – Country Strong
“I See the Light” – Enrolados
“If I Rise” – 127 Horas
We Belong Together – Toy Story 3

Melhor Maquiagem

O Lobisomem
Caminho da Liberdade
Minha Versão para o Amor

Melhor Curta-metragem de animação

Day & Night
The Gruffalo
Let’s Pollute
The Lost Thing
Madagascar, Carnet de Voyage

Melhor Curta-metragem

The Confession
The Crush
God of Love
Na Wewe
Wish 143

Melhor Edição de som

A Origem
Toy Story 3
Tron – O Legado
Bravura Indômita
Incontrolável

Melhor Mixagem de som

A Origem
Bravura Indômita
O Discurso do Rei
A Rede Social
Salt

Melhor Efeitos especiais

Alice no País das Maravilhas
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I
Além da Vida
A Origem
Homem de Ferro 2

Melhor Roteiro adaptado

A Rede Social
127 Horas
Toy Story 3
Bravura Indômita
Inverno da Alma

Melhor Roteiro original

Minhas Mães e meu Pai
A Origem
O Discurso do Rei
O Vencedor
Another Year

Fonte: Equipe Cinema é tudo isso
Advogado quer publicar livro gigante sobre excesso de leis tributárias no Brasil

Quanto custa ter o próprio nome no tradicional Guinness World Records, ou simplesmente Livro dos Recordes? Muitas pessoas não gastaram um tostão sequer para figurar na tradicional obra, editada desde 1955, caso da brasileira Dercy Gonçalves (1907-2008), única atriz a estrelar um filme – Minha vida não cabe num Opala – aos 101 anos de idade. Outras, porém, não se importam em desembolsar uma fortuna para tentar que um feito seja reconhecido nos cinco continentes. Em Belo Horizonte, o advogado Vinícios Leôncio, de 51 anos, já investiu R$ 1 milhão num projeto, iniciado em 1992 e com previsão de ser concluído em julho de 2011: publicar o livro mais volumoso e com o maior número de páginas do planeta.

A obra trata do excesso de leis tributárias no país, especialidade do bacharel, que também é autor de um livro, de 259 páginas, cujo título é, no mínimo, polêmico – A quarta filosofia: Jesus Cristo não pagou o tributo. A obra que ele deseja ver prestigiada pelo Guinness, por sua vez, foi batizada de Pátria Amada e terá, anote aí, 42.316 páginas, cada uma delas com 2,4 metros de altura por 1,2 metros de largura. Quando pronto, o livro pesará 6,2 toneladas, o equivalente a seis carros populares. “As páginas, uma ao lado da outra, somam 93 quilômetros. As letras, em fonte Times New Roman, têm corpo tamanho 18 e o volume é de 3,15 metros”, orgulha-se o autor. “O livro do atual recordista, um sueco, é de 2,5 mil quilos”, acrescenta. Ele torce para que a obra seja auditada pelo Guinness tão logo fique pronta.

Se tudo der certo, planeja, seu nome estará na edição de 2012. Apesar de passar as duas últimas duas décadas atrás de um sonho orçado em R$ 1 milhão, ele refuta a tese de que o alto investimento foi feito por vaidade .“Quero consolidar a legislação tributária num só volume e mostrar ao poder público e à sociedade a quantidade de normas em vigor, o que torna o Brasil o maior exportador da burocracia do setor do planeta”, diz. “As cerca de 7.000 leis nas três esferas de governo obrigam as empresas a gastarem R$ 42 bilhões anuais com tal burocracia, segundo o Instituto Brasileiro de Direito Tributário (IBDT). As empresas ainda perdem 2,6 mil horas/ano com o pagamento de tributos, enquanto a média mundial é de 280 horas/ano. Portanto, o livro é uma crítica”, sustenta.

Leôncio não sabe ao certo quantas horas se dedicou ao Pátria Amada desde 1992, mas, em quase 20 anos, dividiu o tempo entre as ações de seu luxuoso escritório – um casarão de dois andares erguido, na primeira metade do século passado, no Barro Preto – e o sonho de receber o passaporte para o Guinness. O alto investimento, ele conta, serviu para bancar diversos gastos, como a adaptação de maquinário e a importação de tecnologia da China, pois “no Brasil não há (ou pelo menos não havia) equipamento capaz de imprimir páginas com essas dimensões”.

Tecnologia de aviação

Outra parte da cifra foi usada na manutenção do maquinário (técnicos de sua equipe precisaram viajar duas vezes à Ásia para consertar o equipamento) e na diagramação da obra: “Esse serviço não foi barato”. Quantia significativa também foi destinada à compra de materiais resistentes: o papel é a prova d’água e a tinta tem vida útil de 500 anos. Mas outra característica do livro chama mais atenção: “Como o volume de páginas é grande (3,15 metros) e o peso é enorme (6,2 mil quilos), desenvolvemos um sistema semelhante ao da porta de avião para fechá-lo. E há amortecedores para regular a virada das páginas”, revela o advogado.

O sistema será mantido em segredo até a conclusão do Pátria Amada. Por enquanto, ele mostra apenas uma das páginas da obra, fixada na parede da biblioteca de seu escritório. O bacharel espera que o livro contribua para acelerar a reforma tributária no Brasil: “Inconcebível termos, por exemplo, 27 leis diferentes (uma para cada estado mais o Distrito Federal) do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Desde 1988 (ano em que a Constituição foi promulgada), foram editadas, em média, 37 normas tributárias por dia”, critica.

Ele defende a tese de que a primeira lei tributária no país surgiu antes mesmo de o Brasil ser descoberto por Pedro Álvares Cabral, em 1500. “Em 1492, o Tratado de Tordesilhas estabeleceu a divisão da América do Sul entre Portugal e Espanha. O acordo também previa o pagamento de imposto”, diz o advogado, que já publicou outros quatro livros: Em nome do Pai e do Filho, Manual do Refis, Lucro Arbitrado e Tributos federais interpretados pela Receita Federal do Brasil.

Fonte: Estado de Minas
Qual o maior livro do mundo?

Por Marina Motomura

É uma edição especial do livro O Pequeno Príncipe. De pequeno, aliás, o livro não tem nada: são 2 metros de altura por 1,54 metro de largura. A famosa história escrita por Antoine de Saint-Exupéry é contada em 128 páginas gigantes, que totalizam 250 quilos e consomem 450 m2 de papel. O recorde, registrado no Guinness, foi estabelecido na Bienal do Livro do Rio de Janeiro de 2007. Trata-se do maior livro já publicado no mundo. Ele pode ser comprado pelos fãs no site da editora Ediouro, pelo módico preço de 40 mil reais. A primeira versão de O Pequeno Príncipe foi impressa em 1943, nos Estados Unidos, onde o autor vivia refugiado por causa da invasão dos nazistas em seu país natal, a França. O Pequeno Príncipe é o livro francês mais vendido no mundo - foram cerca de 80 milhões de exemplares, em mais de 400 edições. É também a peça literária mais traduzida da história: foi publicado em 160 línguas e dialetos. O livro dos recordes também cita o maior livro já feito (mas não produzido em escala) no planeta. O Superbook media 3,07 metros de altura, tinha 2,74 metros de largura e foi publicado em Denver, nos Estados Unidos, em 1976. Hoje, não se sabe o paradeiro do único exemplar da obra. 8-)

Fonte: Mundo Estranho

1.2.11

A ciência por trás do filme A Origem

Neurocientista explica quais são os erros e acertos científicos da produção estrelada por Leonardo DiCaprio.

A Origem é um filme desafiador. Num mundo não muito distante do nosso, em que existe tecnologia para invadir sonhos é realidade, um espião altamente capacitado tem sua chance final de redenção condicionada à realização de uma missão impossível: implantar uma idéia estranha na mente de uma pessoa, capaz de levá-la a fazer algo que não quer. Na superfície, trata-se de um barulhento filme de ação típico de Hollywood, com tiros, perseguições de carros e muitas explosões. Na profundeza, é uma condensação vertiginosa de cem anos de psicanálise, neurobiologia, filosofia e cinema. Cientificamente, acerta um tanto e erra outro tanto.
O filme é composto de cinco narrativas, uma dentro da outra, articuladas em diferentes velocidades temporais com uma clareza desconcertante. Além do protagonista, cinco personagens adentram o sonho da vítima do golpe, para ajudar na difícil tarefa de semear o germe de uma ideia indesejada. Atuando de forma coordenada, tentam convencer a vítima a descer mais e mais profundamente, passando de um sonho a outro, até um local em que a ideia estrangeira possa ser plantada com sucesso.
Indução — Voltando para o mundo real (real em termos, já que a ciência não tem como provar que não estamos sonhando), com a tecnologia atual é possível induzir uma pessoa ao sono. Fazer a mesma pessoa sonhar é mais difícil. Substâncias precursoras de dopamina e acetilcolina afetam o sonho. O DMT (Dimetiltriptamina, uma substância psicodélica), contido na Ayahuasca, gera padrões de ativação cerebral e de experiência psicológica semelhantes aos observados durante o sonho. Mas os estudos ainda são incipientes.
Cientificamente é possível sonhar que se está sonhando, como muitos de vocês já devem ter experimentado e como acontece no filme. Mas ninguém sabe ao certo quantas camadas um sonho pode ter. Talvez milhares, talvez apenas duas ou três. Também não há dados sólidos a respeito.
Invasão — Em A Origem, tudo acontece como se a tecnologia para fazer o implante fosse algo já estabelecido. Fora das telas, nada disso existe. Para realizar a invasão de sonhos seria necessário decodificar o sonho a ser invadido e ser capaz de inserir conteúdo novo nele, não próprio do sonhador original. A primeira parte talvez seja possível em um futuro não muito distante, a segunda parece mais difícil.
No que diz respeito à decodificação, nos últimos anos foram publicados artigos mostrando que é possível descobrir o que a pessoa está imaginando através da análise da ativação do córtex visual. Existe um truque aí, porque antes de fazer o experimento de "leitura de mentes", a pessoa é submetida a uma bateria de imagens visuais, e sua ativação no córtex visual é gravada, gerando um mapa de possíveis estados que depois serve de base para a codificação de imagens novas, ainda não apresentadas ao sujeito. Com ou sem truque, é uma façanha e tanto. No que diz respeito à invasão, nossa tecnologia para estimular o cérebro com eletricidade ou campo magnético ainda é muito grosseira para se pensar em causar imagens específicas numa pessoa.
Enquanto no filme o equipamento necessário para entrar nos sonhos cabe em uma maleta, os aparelhos atualmente existentes que permitem ver um cérebro sonhando são uma combinação de magnetoencefalografia (bem mais poderosa do que a eletroencefalografia comum) e ressonância magnética funcional. São técnicas que requerem o uso de aparelhos enormes, do tamanho de um carro cada, caríssimos. Mesmo eles não resolveriam o problema, esbarraríamos nas limitações citadas acima, mas pelo menos seria o melhor possível.
Ritmo acelerado — Uma vez dentro do sonho, o filme mostra que a cada camada o tempo passa mais devagar: um segundo no mundo dos acordados significa cinco minutos na primeira camada de sonho, duas horas na segunda, e assim por diante. Ponto para o filme. Existem algumas evidências em ratos de que a compressão temporal do processamento neuronal varia conforme as diferentes fases do sono. O resto é a imaginação de Christopher Nolan, o diretor do filme. Mas ele chega perto quando define a morte, dentro do sonho, como uma das formas para despertar. É muito difícil que as pessoas sonhem com a própria morte, embora algumas afirmem ter sonhos assim. No caso de A Origem, como acontece com a maioria das pessoas, morrer faz com que a pessoa acorde.
O filme também acerta em mostrar pessoas que sabem que estão dentro de um sonho, como os agentes contratados para implantar as ideias. Quando começamos a perceber que estamos sonhando, há quem consiga permanecer nesse estado sem despertar ou regressar para o sonho comum, equilibrando-se entre o espanto e a inconsciência. Se torna um sonhador lúcido, capaz de criar o enredo onírico com sua própria vontade, simulando o que quiser.
Chuva onírica — A perturbação do sonho através da interferência sensorial - como a cena em que chove porque o dono do sonho está com vontade de ir ao banheiro - tem base científica. Como notou Freud, estímulos externos entram no sonho e são ressignificados, de forma que "o sonho protege o sono". Isso ocorre até um certo ponto, além do qual a pessoa acorda.
O mais interessante em “A Origem” é como o personagem principal enfrenta a impossibilidade de ter certeza sobre os limites da realidade. O desejo é motor do sonho, e o sonho não cessa. Repressão de memórias e loucura se entrelaçam, seguindo o fio condutor das idéias de Freud. Mas o espectador é levado ainda mais longe, saltando por cima das divergências acadêmicas no campo das psicologias e das neurociências para interrogar de modo incisivo, equipado com tudo que sabemos, qual é a arquitetura última da mente. Nada mal para um blockbuster.


FONTE: VEJA ON LINE


*Sidarta Ribeiro é doutor em neurociências pela Universidade Rockefeller (2000), chefe de laboratório do Instituto Internacional de Neurociência de Natal (IINN-ELS), professor de Neurociências da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), pesquisador do Instituto de Ensino e Pesquisas do Hospital Sírio Libanês e pesquisador-colaborador da Universidade Duke (EUA).

CBN - A rádio que toca notícia - Dois na Web

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