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13.2.07

Foro de São Paulo

O Foro de São Paulo é um perigo para o hemisfério.

por Diario Las Américas em 06 de fevereiro de 2007

© 2007 MidiaSemMascara.org

O engenheiro venezuelano Alejandro Peña Esclusa qualifica o Foro de São Paulo (FSP), de política internacional, como um perigo para o hemisfério e o descreve como um projeto continental com vistas a uma expansão coletivista mundial.
Em entrevista ao Diario Las Américas, Peña Esclusa, opositor há pelo menos oito anos do presidente de seu país, Hugo Chávez (um dos cabeças do FSP), referiu-se precisamente aos acordos de Chávez com o Irã que abriu as portas a Ahmadinejad, não só as da Venezuela como do resto da América. Por esta razão o terrorismo está mais perto dos Estados Unidos e quer utilizar a América Latina como plataforma para poder atuar, contando com o respaldo do FSP.
Peña Esclusa é um expert em América Latina e especialmente no FSP, organização à qual deu seguimento desde que foi fundada em 1990 por Fidel Castro com o apoio do Partido dos Trabalhadores, do Brasil, “com a finalidade de reagrupar todas as forças de esquerda da região, desmanteladas pelo colapso do socialismo real”.
Peña Esclusa tem viajado por toda a América advertindo sobre o perigo que esse FSP representa para a segurança hemisférica, e assegura que o tempo lhe deu razão porque agora a maioria dos presidentes da América Latina formam parte do FSP, quer seja da ala radical, quer da suposta ala moderada.
Na ala radical estariam Evo Morales, Daniel Ortega, Hugo Chávez e Fidel Castro e na ala moderada estariam Tabaré Vázquez, Michelle Bachelet, Néstor Kirchner, Lula da Silva e Omar Torrijos, de modo que têm o controle da maioria da América Latina. E nos que não têm o controle, como México, Peru, Colômbia e El Salvador, têm respecivamente um López Obrador, Ollanta Humala, as FARC e o ELN, e o FMLN, tratando de desestabilizá-los.
Peña Esclusa considera que a situação por ele anunciada converteu-se em uma ameaça clara e real à segurança hemisférica, tanto pela quantidade de membros do FSP que são atualmente governos, quanto pelos acordos de Chávez com os Estados terroristas.
Para Peña Esclusa a suposta divisão entre as esquerdas da América não existe mas são apenas diferentes estilos de governos, radicais e moderados, que convivem dentro do FSP e se apóiam mutuamente, e cita em apoio à sua tese o documento aprovado no último Encontro do Foro de São Paulo efetuado em El Salvador, de 12 a 14 de janeiro, no qual deixaram bem claro que não existem duas esquerdas, que são estilos e estratégias diferentes, que dependem das circunstâncias de luta de cada país. E, embora seja certo que Chávez, Evo Morales e Fidel Castro têm um estilo diferente dos de Lula, Tabaré Vázquez, Kirchner e Bachelet, cada vez que Chávez está com problemas Lula e seus companheiros “moderados” saem a apoiá-lo, tendo votado nele para o assento do Conselho de Segurança da ONU. Lula esteve participando do Foro Econômico Mundial que acaba de se realizar em Davos, Suíça, defendendo Chávez e Evo Morales; Kirchner foi à Espanha para falar bem de Chávez e Evo Morales. “E não só falam bem deles, como não denunciam o que Chávez faz. Lula não diz nada do fechamento dos canais de televisão, da perseguição aos presos políticos, das fraudes eleitorais, não renega as FARC e o ELN, bandos terroristas que se financiam com o dinheiro do narcotráfico e, do mesmo modo que as FARC e o ELN, continua pertencendo ao FSP”. E arremata dizendo que “são estilos diferentes de uma mesma esquerda que tem um mesmo projeto castro-comunista para a América”.
O Foro de São Paulo começou como uma estrutura informal. Quando foi fundado só um membro era governo: Cuba. Agora têm o controle de vários governos e utilizam as chancelarias e demais estruturas de governo para promover as mesmas idéias. “Com o passar do tempo converteu-se em uma internacional política e agora estão se expandindo internacionalmente, através do Fórum Social Mundial, estabelecendo contatos com o Irã, com a Coréia do Norte, de governo para governo. Quer dizer, o FSP foi a crisálida onde nasceu uma estrutura que agora já governa nações inteiras”.
O entrevistado expressa que um dos pontos que esteve enfatizando neste giro que está realizando pelo continente, da qual é parte a conferência que está dando nesta segunda-feira no Instituto de Estudos Cubanos e Cubano-Americanos da Universidade de Miami é que cada país, no nível nacional, está se enfrentando com o gerente local do FSP internacional que não respeita soberanias nem fronteiras, que considera a América Latina como um só território e tomam decisões globais para cada país. “Dito de outra forma, as FARC não são uma estrutura colombiana, senão a representação colombiana da estrutura internacional do FSP. Do mesmo modo, o FMLN não é um partido nacional, pois recebe instruções e atua conforme os planos do FSP e assim sucessivamente; são delegações regionais de uma estrutura internacional”.
O Foro de São Paulo sofreu uma mudança de fase quando Chávez chegou à presidência e quando Lula alcançou o poder no Brasil. Aí começou a expansão em grande escala.
Peña Esclusa insistiu finalmente na necessidade da divulgação destas realidades que está denunciando, porém considera fundamentalmente que o que faz falta é a coordenação de uma frente para produzir uma batalha internacional, contra um inimigo que é internacional.

Fonte: http://www.diariolasamericas.com/news.php?nid=21830&pag=2

Vale a pena conferir!!!

O outro lado.

Um pouco do que dizem os “céticos” - Parte I

por João Luiz Mauad em 08 de fevereiro de 2007

© 2007 MidiaSemMascara.org

Não sou cientista. Entendo muito pouco ou quase nada de meteorologia ou climatologia. Porém, penso que, como disse recentemente o dinamarquês Bjorn Lomborg, “se nós estamos prestes a embarcar no mais caro projeto político de todos os tempos”, cujas propostas, se efetivadas, mexeriam profundamente com os alicerces da nossa civilização, “talvez nós devêssemos estar certos de que tal projeto está apoiado em solo rígido, em fatos reais, e não apenas nos fatos convenientes.”
Infelizmente, quando o assunto é “aquecimento global”, o que estamos assistindo é a uma campanha sem precedentes, onde praticamente só um lado divulga os seus estudos e conclusões, enquanto o outro, composto de gente chamada pejorativamente de “céticos” ou “negadores”, sofre todo tipo de perseguição e discriminação, chegando, muitas vezes, a ser comparada aos “negadores do holocausto”.
Por isso, resolvi divulgar um extrato de algumas opiniões que divergem daquelas recentemente divulgadas pela ONU ou pelo Sr. Al Gore, as quais certamente jamais serão publicadas na grande mídia brasileira. Por razões óbvias, evitei transcrever muitos dados ou conclusões técnicas, atendo-me ao aspecto político em geral. Todos os documentos e opiniões aqui mencionados estão devidamente acompanhados dos respectivos links, onde poderão ser consultados. Ao visitar as páginas indicadas, os eventuais interessados poderão encontrar outros links e iniciar suas próprias pesquisas a respeito, inclusive de caráter técnico mais profundo.
***
1. The Leipzig Declaration on Global Climate Change - Declaração assinada por cerca de 80 cientistas de várias nacionalidades.
(http://www.sepp.org/policy%20declarations/LDrevised.html)

“Combustíveis fósseis são hoje a principal fonte de energia e ela é essencial para o crescimento econômico. Estabilizar os níveis atmosféricos de dióxido de carbono irá requerer que o uso de combustíveis seja cortado em até 60 a 80% em todo o planeta.
Num mundo onde a pobreza é o maior poluente social, qualquer restrição ao uso de energia ... deve ser vista com cautela.
Baseados nas evidências disponíveis, nós não podemos endossar a visão, politicamente inspirada, que imagina catástrofes climáticas e sugere ações precipitadas. Por esta razão, nós consideramos que as políticas de controle drástico das emissões, como as previstas na conferência de Kioto, carecem de suporte científico crível e são prematuras.”
2. The Oregon Petition Project - Petição assinada por cerca de 17.000 cientistas (http://www.oism.org/oism/s32p31.htm)
“A hipótese do aquecimento global tem falhado em cada experimento teste relevante. Ela sobrevive somente nos sonhos dos anti-tecnologistas ... Os Estados Unidos estão muito perto de adotar um acordo internacional que propõe o rateio do uso de energia e tecnologias que dependem do carvão, do óleo, do gás natural e alguns outros componentes orgânicos.
Esta ameaça é , em nossa opinião, baseada em idéias defeituosas. Pesquisas sobre as alterações climáticas não mostram que o uso humano de hidrocarnonetos é nocivo. Ao contrário, há boas evidências de que o aumento do dióxido de carbono na atmosfera seria ambientalmente útil.”
3. Carta aberta ao Primeiro Ministro Canadense - subscrita por 60 cientistas do país em abril de 2006.
(http://www.canada.com/components/print.aspx?id=3711460e-bd5a-475d-a6be-4db87559d605)
“Evidências ... não sustentam os atuais modelos climáticos gerados em computador e, portanto, há pouca razão para confiar nos prognósticos deles derivados. Entretanto, isto foi precisamente o que as Nações Unidas fizeram ao criar e promover o Protocolo de Kioto, e ainda fazem com as previsões alarmistas, nas quais as políticas climáticas do Canadá estão baseadas...
Os estudos das mudanças climáticas a nível global são, como o senhor mesmo disse, uma “ciência emergente”, talvez a mais complexa já atacada. Muitos anos ainda serão necessários antes que nós possamos entender adequadamente o sistema climático da terra. Entretanto, avanços significativos foram feitos desde que o protocolo foi criado, muitos dos quais estão nos levando para longe da certeza sobre o aumento dos gases estufa.
“A mudança do clima é real” é a frase sem significado usada repetidamente pelos ativistas para convencer o público de que uma catástrofe climática está prestes a ocorrer e que a humanidade é a causa. Tais preocupações não se justificam. O clima do planeta muda a toda hora devido a causas naturais e o impacto [da atividade do ser] humano permanece impossível de se distinguir.”
4. Conferência do Dr. Michael Crichton, em Washington D.C, jan/2005. (http://www.crichton-official.com/speeches/index.html)
“Como vocês já devem ter escutado muitas vezes, “há consenso entre os climatologistas sobre a crença no aquecimento global”. Historicamente, aludir ao consenso tem sido o primeiro refúgio dos canalhas: é uma forma de evitar o debate, afirmando que o assunto já está resolvido.
Sejamos claros: o trabalho científico não tem nada a ver com consensos. O consenso é algo próprio da política. A ciência, pelo contrário, requer que um só investigador tenha razão, o que significa que obtenha resultados que sejam verificáveis em relação ao mundo real. Em ciência, o consenso é irrelevante. O que importa são os resultados reproduzíveis. Os grandes cientistas da história são grandes precisamente porque romperam os consensos.”
5. Artigo do Prof. Richard Lindzen no Wall Street Journal
(http://www.opinionjournal.com/extra/?id=110008220)
“Afirmações cientificamente ambíguas sobre o clima são injetadas diariamente na mídia pelos interessados no alarmismo, fazendo crescer o suporte político dos “policy makers”, que, como num moto-perpétuo, irão suprir os fundos necessários para mais pesquisas científicas e alimentar mais alarmes para incrementar o suporte político. Afinal, quem colocará dinheiro em ciência – não importa se para a AIDS, o espaço ou o clima – onde não houver nada realmente alarmante? Realmente, o sucesso do alarmismo climático pode ser avaliado pelo aumento dos gastos federais em pesquisas climáticas: de umas poucas centenas de milhões de dólares pré-1990 para US$ 1.7 bilhão hoje. Isto pode ser visto também nos altos investimentos em pesquisas por tecnologias alternativas, tais como energia solar, eólica, hidrogênio, etanol, etc...
Mas há um lado mais sinistro ainda em todo esse frenesi. Cientistas que não concordam com o clima de alarmismo têm visto seus fundos de pesquisa desaparecer, seu trabalho ser escarnecido, além de serem acusados de serviçais da indústria petrolífera, “hackers” da ciência ou coisa pior...”
6. Artigo do Professor Claude Allegre no L’Express, 21/09/06. Allegre é um dos mais condecorados geofísicos franceses e membro das Academias americana e francesa de ciências. É também autor de mais de 100 artigos científicos e 11 livros, tendo recebido inúmeros prêmios científicos. (http://www.epw.senate.gov/fact.cfm?party=rep&id=264835).


Temos que ouvir o outro lado!!!! Um Abraço.